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quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Usa a DROPBOX?



Então, fique a saber que corre o risco de "todos" conhecerem a sua conta (email + password).

Como verificar? 
Insira o seu email ou username em https://haveibeenpwned.com/ e veja o resultado. Este site indica-lhe se uma conta associada a um utilizador / email foi acedida e a respetiva senha "roubada" e exposta. Porque algumas credenciais de utilizadores da Dropbox (endereços de email e senhas) foram roubadas em 2012. 

Pode ter recebido uma mensagem na caixa de correio eletrónico (email), dos serviços da Dropbox e não deu importância, por pensar que é spam.  Mas leia deverá ter o conteúdo idêntico ao que colamos em baixo, 

Conteúdo da mensagem:

Assunto: Resetting passwords from mid-2012 and earlier (A redefinição de senhas a partir de meados de 2012 e anteriores)
Estamos entrando em contacto para que você saiba que se você não tiver atualizado sua senha Dropbox desde meados de 2012, você será solicitado para atualizá-lo na próxima vez que você entrar. Isto é puramente uma medida preventiva. Desculpe pela inconveniência. 



Mais vale prevenir, do que remediar, então faça o seguinte:

1. Aceda dropbox e altere a sua password.

2. Utilize passwords diferentes para diferentes serviços.


Se pretender saber mais sobre os procedimentos, dispõe de informação mais detalhada em dropbox help 

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Dia Europeu da Proteção de Dados, um assunto que nos deve preocupar

Dia 28 de janeiro comemora-se o Dia Europeu da Proteção de Dados questão que exige cada vez mais atenção, à medida de que internet evolui e se instala no nosso dia-a-dia. Não podemos continuar a fazer de conta que a internet não está por aí. Educar para este mundo é como educar para a cidadania, é necessário educar para esta forma de ser e estar neste mundo digital.

Diz-se que estamos a entrar na era da internet das coisas, em cada objeto que usamos a internet já está integrada. 
Precisamos de refletir sobre estes assuntos, pois se nós adultos fazemos a distinção entre a vida real e a virtual, para os nossos alunos não há essa distinção, faz tudo parte da vida deles, passam do real para o virtual e do virtual para o real como se de uma dimensão apenas se tratasse. Naturalmente para eles não há essa divisão, senão vejamos as discussões que têm nas escolas, continuam-nas na rede, estudam e partilham as dúvidas na rede como se ninguém estivesse a observar. A forma como usam as redes soacias nas suas relações e muitos outros exemplos poderíamos dar...

Considero que é necessário olhar seriamente para estas questões, assim deixo aqui alguns documentos que podem ser usados para trabalhar esta temática.

Manual de Legislação Europeia sobre proteção de dados, disponível no website da Comissão Nacional de Proteção de dados (CPND).

Tratamento de Dados Pessoais em Portugal - Breve Guia Prático publicado pela Associação para a Promoção e Desenvolvimento da Sociedade de Informação (APDSI)

Brochura - Assume o Controlo dos teus dados pessoais da União Europeia, com design bastante atraente para trabalhar com alunos.


quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Ebook de Acrósticos sobre Segurança na Internet

Ao organizarmos a semana da Internet Mais Segura na Escola Secundária D. João II, verificamos que a mesma coincidia com a troca de turmas, que funcionavam em regime semestral. Assim, o tempo disponível, que as turmas que tinham a disciplina de TIC no 2º semestre também pudessem participar nas atividades desta semana, era muito pouco.
Por isso, pensamos numa atividade de curta duração, de modo a proporcionar a sua participação. Resolvermos propor-lhe a elaboração de um acróstico com base na expressão “Segurança na Internet”. O Acróstico foi desenvolvido numa apresentação multimédia e configurada de acordo com o gosto de cada aluno/grupo.

O ebook, que agora disponibilizamos, resulta da compilação de todos os acrósticos elaborados, dos quais se manteve a formatação de texto e as cores utilizadas pelos alunos.

terça-feira, 10 de junho de 2014

Relatório Global da Internet 2014

Este mapa mostra-nos o relatório global de penetração da internet nos diferentes países, no qual Portugal se encontra no 47º lugar, com uma penetração de 64%, referindo-se que há uma aumento de utilizadores de 8,7%.
Dados recolhidos do "Global Internet Report 2014: Open and Sustainable Access for All



segunda-feira, 31 de março de 2014

Na impressa...pela Internet nas escolas

Em finais de março o Ministério da Educação e Ciência resolve tomar umas medidas estranhas sobre a internet as escolas.

Dei entrevistas sem fim, nem me lembro quantas, fica aqui um resumo.



Publico:
A decisão de fechar o acesso às redes sociais a partir dos computadores da escola, entre as 8h30 e as 13h30, anunciada na terça-feira pelo Ministério da Educação, foi mal acolhida pelos professores de Informática.

"Não estamos num país de censura digital", reagiu ao PÚBLICO Fernanda Ledesma, presidente da Associação Nacional de Professores de Informática, para quem tal interdição vai "limitar o professor na escolha das metodologias e das estratégias a trabalhar com os alunos". 

O curioso, segundo Fernanda Ledesma, é que a participação em redes como o Facebook, o Instagram e o Tumblr integra os conteúdos programáticos da disciplina. "O saber ser e estar nas redes sociais e as condições de privacidade no perfil de cada um fazem parte dos conteúdos programáticos. A via correcta nestas questões nunca é proibir, mas educar para", insurge-se aquela responsável.
Sublinhando que o acesso às redes sociais nas escolas se faz sobretudo a partir dos dispositivos móveis que os alunos levam para a escola, como os smartphones, a representante dos professores de Informática diz que o MEC já foi contactado no sentido de rever as normas constantes da circular que foi enviada às escolas. 


A solução encontrada por Nuno Crato foi contestada pela Associação Nacional de Professores de Informática, que considerou que podia estar em causa o ensino da disciplina.  
“O saber ser e o saber estar nas redes sociais e as condições de privacidade no perfil de cada um fazem parte dos conteúdos programáticos da disciplina”, reagira Fernanda Ledesma, daquela associação, para quem “a via correcta nestas questões nunca é proibir, mas educar para”.

Visão

A voz aos mais velhos
Os primeiros a insurgirem-se contra esta decisão unilateral foram os professores das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC): "As redes sociais fazem parte do currículo do 3.º ciclo e falar disso no abstrato, numa disciplina de caráter prático, torna-se um bocadinho difícil", diz Fernanda Ledesma, da direção da Associação Nacional de Professores de Informática, acrescentando que o Ministério mostrou alguma abertura para avaliar uma contraproposta, se a houvesse. "E nós estamos a tratar disso."

Ionline
Segundo a presidente da Associação Nacional de Professores de Informática (ANPRI), Fernanda Ledesma, a maioria das aulas são de manhã, altura em que estas redes e aplicações estão bloqueadas. E, no programa do 8.º ano da disciplina de TIC, uma das matérias é precisamente sobre “redes sociais”.
“A maioria dos alunos, quando chega às aulas, já está inscrita e sabe usar as redes sociais. As aulas não são para aprender a usar o Facebook, mas sim para ensinar a usar bem, porque é preciso educar para esta realidade digital”, explicou Fernanda Ledesma em declarações à Lusa.
A disciplina de TIC pretende alertar os jovens para os perigos da Internet e das redes sociais e ensiná-los a “protegerem-se, a saberem configurar as suas privacidades e a explicar-lhes todos os cuidados a ter online”.
SapoTEK

Bloqueio das redes sociais nas escolas ainda pode ser negociado
"Não está fechada a porta a uma contraproposta, se esta for aceitável", explicou a dirigente em conversa com o TeK. 

Segundo a líder do ANPRI a medida anunciada para salvaguardar o bom funcionamento a rede das escolas públicas vai ter impacto direto no ensino de algumas matérias. Fernanda Ledesma deu o exemplo concreto da disciplina de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) no 8º ano, onde existe um módulo dedicado ao funcionamento dos fóruns, blogues e redes sociais. 

quinta-feira, 13 de março de 2014

NETtalks Setubal

Decorreu  no dia 10 de março, pelas 14.30h na Escola Secundária D. João II

Esta conferência teve como objetivo de informar e alertar os jovens para as questões e desafios do mundo digital.

PROGRAMA
CONHECES O MUNDO DIGITAL?
speaker

À CONVERSA COM ? (Mesa redonda)
Dra. Teresa Pombo (Representante da DGE)- Tema: O plágio e os direitos de autor
Professora Fernanda Ledesma (Escola Secundária D. João II) - Tema: O Cyberbullying
Dr. Nuno Moreira (Representante do Centro Internet Segura)- Tema: A segurança na internet
Dr. Luís Pisco DECO) - Tema: A publicidade e as redes sociais



terça-feira, 4 de março de 2014

DECO organiza Conferências NETtalks

DECO organiza Conferências NETtalks, com o objetivo de informar e alertar os jovens para as questões e desafios do mundo digital.

A DECO promove um ciclo de 18 conferências NETtalks sobre os direitos digitais dos consumidores. Para embaixadores das mensagens informativas dirigidas aos jovens, convidámos a Maria Botelho Moniz e o João Paulo Sousa, animadores do programa CC All Stars. 


As NETtalks têm como público-alvo os jovens do 3º ciclo do ensino básico, secundário e profissional e terão lugar em escolas de todos os distritos de Portugal Continental.
Todos os dias os jovens são desafiados por novas tecnologias e novas formas de comunicação social interativa. O objetivo destas conferências é informá-los sobre os seus direitos digitais preparando-os para interagir em segurança com o mundo digital.  É preciso que os mais novos e os principais utilizadores das novas tecnologias conheçam bem as regras deste novo mundo digital e dos possíveis riscos que podem enfrentar: as questões da segurança e privacidade online serão um dos temas mais relevantes a serem debatidos nas NETtalks, dando uma especial atenção às redes sociais. Mas também serão abordadas questões como o respeito pelos direitos de autor e os downloads ilegais; como podem lidar com a pressão da publicidade e marketing online e, ainda, será dada uma especial atenção à problemática do cyberbullying;


A primeira é já no dia 10 de março, pelas 14.30h, na Escola Secundária D. João II, em Setúbal, na qual a professora Fernanda Ledesma integra a mesa redonda.

Para mais informações sobre este projeto sugerimos uma visita ao site www.nettalks.pt onde, para além da calendarização das conferências futuras, poderão ainda aceder a um conjunto de informação e vídeos protagonizados pelos animadores do programa CC All Star e caras bem conhecidas do público mais jovem.

PROGRAMA:

Abertura
Momento de animação com DJ
Apresentação

UMA VIAGEM PARA A LITERACIA MEDIÁTICA
CONHECES O MUNDO DIGITAL?
À CONVERSA COM ? …
CONHECES A TUA PEGADA DIGITAL?

Debate
Aplicação de questionário
Encerramento Animação DJ

Pensas que tudo o que vem à rede é fixe? Pensa duas vezes!

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

O que é isto da proteção de dados? Huumm será que existe…



28 de janeiro, comemora-se o Dia Europeu da Proteção de Dados, pelo que é sempre uma boa oportunidade para refletir um pouco sobre este assunto.

Segundo a wikipédia termo proteção de dados, possui um significado genérico bastante amplo, na terminologia jurídica refere-se em geral à proteção de dados pessoais.



Quando nos questionámos sobre este assunto, surgem quase de imediato algumas questões, que provavelmente, nos inquietam, mas nem sempre temos resposta. 
Por exemplo:
  • O que são os dados pessoais? 
  • Quais são os meus direitos? 
  • Quais são as obrigações do responsável pelo tratamento de dados? 
  • O que pode fazer se o os seus direitos forem violados?
Bem, estas questões não têm respostas simples, mas podemos encontrar algumas neste estudo “Protecção de dados pessoais na União Europeia” 

Fonte: Imagem do estudo “Protecção de dados pessoais na União Europeia”  

Como proteção de dados pessoais, entende-se, a possibilidade de cada cidadão determinar de forma autónoma a utilização que é feita de seus próprios dados pessoais, em conjunto com o estabelecimento de uma série de garantias para evitar que estes dados pessoais sejam utilizados de forma a causar discriminação, ou danos de qualquer espécie, ao cidadão ou à coletividade. Fala-se então no próprio direito à privacidade, que é a capacidade de uma pessoa em controlar a exposição e a disponibilidade de informações acerca de si.

Pois, é aqui que muitas dúvidas me assaltam sobre o tema,  com o grande desenvolvimento das tecnologias da informação e da comunicação(TIC), esta garantia transformou-se à medida que internet e as redes sociais se desenvolveram. Hoje a “rede” é um grande palco ao qual é fácil chegar, no qual é preciso saber ser e estar. 

Será que os nossos alunos estão preparados para estar em cima do palco?

Penso que não, é por isso, um imperativo ensinar aos nossos alunos que cuidados devem ter na sua utilização e como devem ser e agir na rede.
“A Internet reflete todos os valores advindos daqueles que a construíram, dos que a usam e a modificam. Afinal, tal como viver em sociedade, não seria possível dissociar ações e valores e, assim, o mundo virtual torna-se espelho do real”.  In Redes e Comunidades Ensino-aprendizagem pela Internet (Carvalho, Jaciara)
Basta um pequeno clique e em segundos, obtemos informação suficiente sobre uma pessoa, da forma mais simples, ou seja uma pesquisa pelo nome. O que vulgarmente chamam de pegada digital. 

Se entrarmos pela área das ferramentas especializadas disponíveis para medir a presença na rede, obteremos muito mais, sobre o perfil de cada um na rede. Para não referir as aplicações criadas com o propósito de obter esses e muitos mais dados de forma ilícita ou não autorizada.

Onde podemos encontrar informação fidedigna sobre este assunto?

No Website da Comissão Nacional de Proteção de Dados(CPND). Também a ANACOM intervém na área de garantia do respeito pela privacidade dos utilizadores. Associação para a Promoção e Desenvolvimento da Sociedade da Informação(APSdi)  já se prenunciou sobre o assunto num artigo denominado “O direito à proteção de dados pessoais” escrito por Luís da Silveira. 

Em portugal recentemente foi publicada Lei n.º 46/2012de 29 de agosto - relativa ao tratamento de dados pessoais e à proteção da privacidade no setor das comunicações eletrónicas. Disponível aqui!

Por outro lado a União Europeia tem vindo a definir algumas politicas na área  da proteção dos dados pessoais, pois pretende conciliar um alto nível de proteção da vida privada das pessoas e a livre circulação de dados pessoais na União Europeia.
Por esta razão, foram fixados limites estritos à recolha e utilização dos dados pessoais e requerida a criação de um organismo nacional independente, encarregado da proteção desses dados em cada Estado-Membro.
Foram definidos objetivos para assegurar uma melhor proteção da vida privada através das tecnologias da informação e da comunicação, bem como ações concretas para os atingir.

Onde podemos encontrar materiais pedagógicos sobre este assunto?

No Projeto Dadus, após o registo encontra materiais pedagógicos que pode utilizar livremente.


sexta-feira, 17 de maio de 2013

Dia Mundial da Internet "Espelho Meu, Espelho Meu"


17 de maio é o Dia Mundial da Internet ou também o Dia Mundial das Telecomunicações e da Sociedade de Informação.  
A Internet, como a conhecemos hoje, é o palco, no qual se podem  (re)escrever ou (re)contar  muitos contos infantis. Por exemplo, “Espelho Meu, Espelho Meu! Há Alguém Mais Bela do que Eu”  do conhecido conto da branca de neve, pode ser substituído por “Espelho Meu, Espelho Meu! Há alguém mais presente do que eu” na Internet.

Hoje, à distância de uns cliques podemos fazer pesquisas e reunir dados sobre qualquer assunto ou qualquer individuo, a Internet mostra uma boa parte do "Eu , pessoa, Eu profissional, no meu caso  a professora, a bibliotecária, a investigadora, a comunicadora e a especialista nas TIC.
Então, procurei ...



1 140 020 é o número obtido em poucos segundos, agora bastaria juntar os retalhos.

Muitas vezes, também um espelho invertido ou retorcido  da vida de cada um que a frequenta. Pois, a Internet reflete todos os valores advindos daqueles que a construíram, dos que a usam e a modificam.  Afinal, tal como viver em sociedade, não seria possível dissociar ações e valores e, assim, o mundo virtual torna-se espelho do real.

A internet provocou uma mudança no dia-a-dia das pessoas, na forma como comunicam entre si, como procuram informação, compram bens e serviços, entre muitas outras ações do quotidiano.

Cabe, a cada um nós seguir quem tem objetivos comuns e criar "nós de valor" na rede. Com quem aprendemos, com quem podemos dialogar e partilhar. Então, podemos dizer que neste “bazar de loucos” aprendemos uns com os outros

sábado, 16 de março de 2013

Techspeak or not techspeak

Esta infografia tenta mostra mostra como a a forma de escrever na Internet tem influenciado a forma de escrever dos alunos.

 attribution to OnlineCollege.org with this graphic.

Does Texting Hurt Your Grammar?



A Internet reflete-se na reorganização das nossas vidas, no modo como comunicamos e como aprendemos. A sua importância é tão marcante que Castells (2004) a compara, ao nível de impacto, a galáxia de Gutenberg, expressão criada por McLuhan (1962) para caracterizar o efeito da criação da imprensa por Gutenberg, propondo, por analogia, à Galáxia Internet.

Segundo Monereo (2005) as competências sociocognitivas são cada vez mais valorizadas e podem ser também desenvolvidas através da Internet. Assim, o importante é o entendimento mútuo entre pessoas, fundamental para a construção do conhecimento que emerge da interação em ambientes colaborativos na Web, implica que a comunicação seja compreensiva, confiável e apropriada a um contexto social.

A questão que se coloca será “se os indivíduos que formam um grupo ou uma comunidade falam/escrevem segundo a mesma linguagem, mesmo sendo abreviada ou com símbolos, sendo esta a forma como conseguem comunicar/interagir entre si” terá a mesma validade quando nos propomos a analisar o discurso das interações online desse grupo?

Interessa, também salientar que a comunicação online, mediada por ambientes digitais apresenta algumas diferenças relativamente à comunicação presencial que se baseia, apenas na fala. No online esta questão é um pouco mais complexa, embora predomine o texto, já se emprega o uso efetivo de fala e do visual. Os processos mais simples do uso da videoconferência, via dispositivos já muito comuns como a tecnologia Skype, acabam por trazer à interação online esta variante tão própria da comunicação humana, fazendo também que a sala de aula/ambiente virtual se assemelhe ao ambiente real, algo que Castells (2004) designa de “cultura da virtualidade real”.

Deste modo, aos textos para analise do discurso online, juntar-se-ão os atos da fala e da imagem, possibilitando a análise de uma vasta gama dos atos de comunicação não-verbal (corpórea). Este cenário, aproxima mais as interações online das reais e também traz mais complexidade à análise do discurso.

Sendo de acrescentar, ainda, os dois aspetos mais referidos até agora nas discussões sobre a análise do discurso online. O primeiro, diz respeito ao uso de ambientes digitais diversos (fóruns, blogues, wikis, redes socais, LMS, etc) e de natureza diferenciada, convidando à utilização de diferentes estilos linguísticos. Nos quais ainda podemos separar os ambientes digitais pelas que permitem uma comunicação em tempo síncrono ou assíncrono, ou seja, as categorias de análise de um chat serão diferentes das de um fórum.

O segundo aspeto, diz respeito às múltiplas situações contextuais comunicativas que o online permite. Poderemos então concluir que o online apresenta uma complexidade acrescida no âmbito da comunicação/interação (de um para um a todos para todos), em tempos e lugares multifacetados: utilizando a expressão de e-learning, teríamos como propõe Keegan (2002), toda uma série de situações do e-learning ao m-learning, contemplando também situações de d-learning e b-learning.

O que nos leva a inferir que a dificuldade em categorizar os atos de comunicação online, surge pela variedade e a complexidade dos elementos que pode incluir.

As categorias têm a grande vantagem de estabelecer um quadro analítico dos elementos e tipo de forças em presença (quais são os intervenientes principais? qual o regime de comunicação? há um domínio dos atos de comunicação por alguém ou oportunidades de uma participação autêntica entre os diversos intervenientes? etc…), mas por outro lado simplificam em demasia a realidade o ato de comunicar, não dando atenção às componentes intencionais, contextuais e comunicativos inerentes à interação.

Perspetiva da linguística aplicada à Internet 


Os impactos da linguística da Internet podem ser observados no dia a dia e na influência dos estilos do discurso escrito e falado usados na Internet. Novos estilos e formatos de linguagem sob a influência da Internet e outros media, como o SMS (Short Message Service) têm permitido uma comunicação instantânea e aumentado a comunicação escrita. A sociolinguística aborda estes fenómenos em diversas dimensões, entre os quais o multilinguismo, a coexistência de várias línguas na Internet (por ex: a Wikipedia, disponibilizada em várias línguas, os vários sistemas de tradução online, etc.), ou as mudanças da língua, com algumas roturas da língua standard, a nível de pontuação, conversão de maiúsculas em minúsculas, e a utilização universal de alguns códigos (emoticons, abreviaturas...).

continue a ler na viki: Análise do discurso online

algumas pesquisas aqui no livebinder



Referências Bibliográficas

Castells, M. (2004). A Galáxia Internet. Lisboa: Fundacao Calouste Gulbenkian.

Monereo, C. (2005). Internet, un espacio idoneo para desarollar las competencias basicas. In C. Monereo (coord.), Internet y competências básicas.Aprender a colaborar, a comunicarse, a participar, a aprender.

Barcelona: Grao, pp. 5-26.Keegan, D. (2002).The future of learning: From eLearning to mLearning. Projeto submetido à União Europeia (programa Leonardo da Vinci). Disponível em: http://learning.ericsson.net/mlearning2/project_one/index.html, acesso em 30 de junho de 2012.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

É um imperativo educar para o uso em segurança das TIC


 “Lançamos o barco, sonhamos a viagem;
Quem viaja é sempre o mar”
Mia Couto

Segundo (Prensky, 2001) os nossos alunos representam a primeira geração a crescer com as tecnologias. Eles despendem a maior parte do seu tempo a usar o computador, os videojogos, consolas, usam webcam’s, ipads, telemóveis com diversas funcionalidades multimédia e muitos outros brinquedos e utensílios da era digital. Os novos meios de comunicação como o email, chat, mensagens instantâneas, a participação nas redes sociais fazem parte do seu dia a dia. Devido a esta grande interação, os alunos pensam e processam informação de uma forma diferente. A maioria dos nossos alunos cresceram num mundo digital, intrinsecamente eles esperam criar, consumir, reunir, trocar informação e materiais, uns com os outros, através dos meios digitais. No entanto, é necessário ter em conta que o facto de serem aprendizes da era digital, não significa que usem as tecnologias sempre adequadamente e muito menos de modo seguro. É um imperativo preparar as gerações para esta nova forma de estar, onde todos assumimos o papel de consumidores e criadores de conteúdos e também onde as competências para pesquisar e analisar criticamente a informação são essenciais. Na perspetiva de Teresa d’Eça “Temos de ensinar hoje a pensar em ‘amanhã’. Temos de conciliar o ensino com os novos rumos da vida moderna, com os meios informáticos, com as novas tecnologias de informação e comunicação, com o recurso à rede. Só assim, prepararemos os jovens mais adequadamente para os desafios que irão enfrentar. Parece-me ser este o rumo a seguir até pela perfeita sintonia entre os jovens de hoje e os meios tecnológicos espantosos que a sua época lhes vem pondo à disposição” (D'Eça, 1998).
O computador na mais variada utilização e, sobretudo, com a ligação à internet, constitui um meio ao qual os jovens, cada vez mais se encontram ligados, conforme mostram alguns estudos e estatísticas. O que fascina os alunos face às tecnologias é por um lado, a facilidade da sua utilização, a comunicação e as descobertas que lhes proporciona, eles vivem tudo isto intensamente, e, por outro, o facto de haver computadores disponíveis, nas Escolas, Centros de Recursos, Juntas de Freguesia, Bibliotecas Municipais, Centros de Juventude, entre outros.
Os alunos não têm receio de “mexer” e interagir com as tecnologias, porque podem fazer algo que danifique o computador, não têm essa preocupação, gostam de desafios e experimentam tudo o que é novo e lhes traz aventura. O aluno encontra nas tecnologias situações mais estimulantes que aquelas que lhe são oferecidas pela vida quotidiana e pela escola, fazendo com que ele participe de forma indireta ou mais ou menos direta, em situações heróicas ou extraordinárias.
Aproxima-se dia 7 de fevereiro o dia da  Internet mais segura. Partindo do princípio que as Tecnologias da Informação e da Comunicação não são boas, nem são más, depende do uso que fazemos delas, pois é numa viagem virtual a mundos desiguais, que os alunos embarcam, sendo necessário que as suas viagens virtuais cheguem a bom porto, sem deixarem marcas negativas para a vida. É por isso, um imperativo ensinar aos nossos alunos que cuidados devem ter na sua utilização e como devem ser e agir na rede.
Referências Bibliográficas
D'Eça, T. A. (1998). NetAprendizagem: Internet na educação. Porto: Porto Editora.
Prensky, M. (2001), Digital Natives Digital Immigrants.
Artigo Publicado na Newsletter nº 5 de 29/01/2012 da ANPRI

domingo, 3 de abril de 2011

Citações

the intuitive mind is a sacred gift and the rational mind is a faithful servant. we have created a society that honours the servant and has forgotten the gift.
 
Albert Einstein

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Sessões de Sensibilização no âmbito do tema “Perigos na Internet”

Oradora de 3 Sessões de Sensibilização no âmbito do tema “Perigos na Internet”, dinamizado pela Escola Secundária D. João II e pelo LATI (Centro Comunitário do Bocage), com a colaboração da Policia Judiciária e Delegação do IPJ. As sessões tiveram a duração de 90 minutos e realizaram-se a 13 e 14 de Março de 2008, nas Instalações do LATI.
WebSite elaborado pelos alunos