Realizou-se no dia 12 de maio um dos Seminários em Educação
a Distância organizados pela Universidade Aberta - O Futuro da Educação.
Este seminário incluia o painel - Controvérsia "Redes
sociais e educação" tendo como comentadores o Nelson Jorge e o Hugo
Almeida, como moderadora a profª Teresa Cardoso e como relatora a Fernanda
Ledesma, moi meme.
Cabia-me, então fazer o relato/resumo da sessão e o que me saiu fou o seguinte…
A sessão iniciou com o
Nelson que para preparar a controvérsia ousou
twittar com 3 especialistas de gabarito internacional como Tony Bates,
Stephen Downes e Morten Paulsen de modo a obter algumas respostas sobre o tema
em debate.
Todos eles de uma forma ou de outra defendem a utilização da
web na educação aberta e transparente...
Apresentou-nos ainda duas vias de utilização das redes
sociais e dos LMS (Learning Management Systems) traduzindo Sistemas de Gestão
de Aprendizagem.
A 1ª LMS + REDES SOCIAIS (separadas) utilizadas
separadamente, servindo como complemento ou então LMS nas instituições
educativas e as redes sociais no campo informal.
Ou então vamos no sentido da segunda via …
2ª LMS + REDES SOCIAIS (juntos) - as plataforma de
gestão de aprendizagem já incluírem a componente social.
Questionou ainda se o professor deve ter uma conta do professor pessoal/conta do professor profissional.
Salientou se devemos manter as plataformas das escolas,
restritas às comunidades educativas
ou então,
deixamo-las distribuir na rede - abertas /
transparentes como defendem os especialistas.
Durante o debate foi referido em várias intervenções que os
LMS estão a evoluir - começam levantar-se questões na monitorização da
atividade do aluno e do professor na utilização dos LMS nas Universidades.
O Hugo Almeida que gosta de controvérsias apontou-nos 3
caminhos
1ª A caminho da web 3.0.
Estamos a caminho da web 3.0, e ainda não pensamos
muito bem nisso, a web semântica que nos dá respostas agregando
informação de vários sítios na web, podemos falar então, de agregadores
de conteúdos e de curadoria que está já bastante presente na web.
2ª Social Gaming
Um conceito novo e citou como exemplo a CodAcademy, podemos
acrescentar os Mooc, ou seja são desafios que são abertos e gratuitos com
os quais a educação a distância se confronta, sendo que por vezes estas situações
não formais são mais desafiadoras que as situações formais.
3ª Social Media Intelligence
Técnicas de recolhas de dados avançadas… e o desafio é se as
Instituições de ensino superior não deveriam utilizar estas técnicas, para
conhecer melhor os seus alunos, para os compreender, para os analisar.
O Hugo trouxe-nos uma expressão muito interessante "É
preciso ESCUTAR NA WEB" já conhecia a expressão a "Arte da
escutatória" de Rubem Alves, mas hoje aprendi com o Hugo que é preciso
escutar na Web, por isso de vez em quando vamos ver,
observar, analisar o que se passa à nossa volta.
Do debate saliento a intervenção da professora Alda que levanta a questão sobre o campo da
investigação - Como manter a privacidade do público-alvo numa investigação
.... qual o lugar da ética, neste modo de atuação?
Como sabem os utilizadores se estão a ser observados? Ou se
o que fazem está a ser guardado/recolhido ou vai ser restrito apenas ao âmbito
da investigação... quando falamos em criação de uma base de dados de
conhecimento.
As Regras - regulamentar a utilização da web social surgem frequentemente na discussão, será que fazem sentido?
Foi ainda abordada a questão da necessidade de informação de
- saber mais sobre estes mundos - ou seja educar para este modo de ser e
estar na rede.
Em toda a discussão é transversal a privacidade... a
controvérsia entre o EU na rede/ o profissional na REDE.
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