segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

V Feira/Seminário das Bibliotecas Escolares do Concelho de Setúbal

A V Feira/Seminário das Bibliotecas Escolares do Concelho de Setúbal, realiza-se dias 18 e 19 de março de 2014, no auditório da Escola Básica 2, 3 e Secundária da Bela Vista.
A participação neste seminário poderá beneficiar a comunidade educativa do concelho de Setúbal no seu conjunto, e em especial docentes e membros dos órgãos de gestão bem como os decisores políticos, a quem se espera oferecer uma visão atualizada da complexidade das tecnologias, dos serviços, dos papéis, bem como dos requisitos das bibliotecas escolares contemporâneas. Naturalmente, os professores bibliotecários e restantes membros das equipas de apoio às bibliotecas escolares, poderão encontrar neste seminário inspiração para aprofundarem a inovação nas suas escolas e estímulo para o desenvolvimento do trabalho cooperativo.

Participarei com a comunicação: 
(Des)arrumar a biblioteca
Fernanda Ledesma - Escola Secundária D. João II, Setúbal
Informações e inscrições no website: http://seminariobibliotecassetubal.webs.com/programa 





domingo, 16 de fevereiro de 2014

Guiões sobre como utilizar plataformas Moodle


O Moodle é um software aplicacional para produzir e gerir actividades de educação e formação baseadas na internet. É um projecto de desenvolvimento contínuo pensado na teoria educativa do construtivismo social. Conjuga actividades educativas com um pacote de software desenhado para ajudar os professores a obterem qualidade nas actividades educativas que venham a desenvolver on-line. O Moodle é aplicado em sistemas de e-learning, mas pode ser usado em aulas reais e como complemento às aulas presenciais.
O acrónimo Moodle teve origem na expressão: Modular Object-Oriented Dynamic Learning Environment e distribui-se livremente porque é um software Open Source[1], sob a Licença Pública GNU(General Public License)[2], que, em síntese, refere que o mesmo pode ser redistribuído e modificado desde que os utilizadores forneçam o código fonte a terceiros, não modifiquem nem retirem a licença original e os direitos de autor e apliquem os mesmos procedimentos a qualquer trabalho que seja derivado deste. O conceito foi criado em 2001 pelo educador e cientista computacional Martin Dougiamas, que decidiu criar o seu próprio sistema de aprendizagem on-line e permitir que os membros da comunidade open source o ajudassem a desenvolver e a aperfeiçoar as suas ideias. A primeira versão do Moodle surgiu em 20 de Agosto de 2002 sendo que, a partir dessa data, têm surgido novas versões de forma regular. Este software muito versátil pode ser utilizado por um único professor para desenvolver um trabalho com a sua turma e ir até à utilização de comunidades educativas de escolas básicas e secundárias ou universidades com muitos utilizadores.

A plataforma Moodle é na maioria das vezes referida como um CMS (Course Management System) por ser um sistema de gestão de disciplinas/cursos, mas alguns autores integram-no também nos LMS (Learning Management Systems). Os LMS são Sistemas de Gestão de Aprendizagem suportados por aplicações informáticas que gerem todo o processo de ensino e aprendizagem e permitem a individualização dos processos, uma vez que implicam a autenticação de cada aprendente, podendo cada um aceder a situações específicas e que permitem observar o percurso do aluno. O CMS (Course Management System) é um software que faz a gestão do percurso do aluno, acompanha e monitoriza o seu desempenho, e cria e distribui conteúdos de um curso. Permite organizar e gerir material de um ou mais cursos, disponibiliza ferramentas para comunicação  e interacção entre os intervenientes.
A plataforma Moodle apoia-se nos princípios teóricos da teoria construtivista da aprendizagem e influenciado por investigadores como Papert, Von Glasersfeld, Duffy & Cunningham, entre outros, Dougiamas desenhou a plataforma Moodle de modo a criar oportunidades de interacção e trabalho colaborativo entre os utilizadores e a ser mais centrada no aluno, levando-o a construir o seu próprio saber, aprendendo a aprender.


Como refere Carvalho (2007:34) “aceder a uma plataforma normalmente, implica ter uma palavra passe. Por esse motivo, a informação fica privada ao professor e aos seus alunos, podendo estes constituir uma pequena comunidade de aprendizagem. Em privado, partilham as dúvidas, as descobertas, as reflexões. Professores e alunos ficam protegidos da curiosidade alheia”. Por outro lado “como se está protegido, também se perde o contacto com outros interlocutores”. Com a plataforma Moodle, cada professor/formador poderá dinamizar uma disciplina/curso ao qual apenas os participantes registados têm acesso ou podem optar por definir que tudo tenha acesso livre.
O facto de ser software livre, levou a que fosse uma aposta nas escolas públicas portuguesas: por um lado é gratuito e por outro porque é modular, podemos sempre acrescentar-lhe novos módulos, além de ser relativamente fácil de utilizar.

Roteiros para utilizar o Moodle como professor/formador

Roteiro nº 1 - Acesso e utilização da plataforma
Roteiro nº 2 - Configuração da disciplina
Roteiro nº 3 - Colocar imagens e documentos no Moodle
Roteiro nº 4 - Fóruns, Glossário e Chat
Roteiro nº 5 - Configuração do calendário
Roteiro nº 6 - Elaborar mini-testes
Roteiro nº 7 - Elaborar Wiki
Roteiro nº 9 - Elaborar questionários
Roteiro n.º 10- Elaborar Bases de dados


Organização da plataforma Moodle 

O Moodle organiza-se por áreas de trabalho que habitualmente se denominam disciplinas ou cursos, que disponibilizam diversas ferramentas/módulos com diferentes funções. Algumas servem meramente como repositório de recursos onde se consulta informação, outras promovem actividades interactivas e ainda dispõe de ferramentas para fomentar a comunicação de forma síncrona e assíncrona.
Na plataforma de e-learning Moodle os cursos/disciplinas podem ser configurados em três formatos, de acordo com a actividade a ser desenvolvida:
Formato Social: em que o tema é articulado em torno de um fórum publicado na página principal;
Formato Semanal: no qual o curso é organizado em semanas, com datas de início e fim;
Formato em Tópicos: onde cada assunto a ser discutido representa um tópico, sem limite de tempo pré-definido.
Vejamos então o conjunto de módulos ou ferramentas que o MOODLE dispõe e que torna possíveis essas diferentes actividades:
Fóruns:
São ferramentas de discussão assíncrona por natureza. No MOODLE eles podem ser definidos para 
(i) uma discussão geral onde todos os membros participam; 
(ii) uma única discussão; 
(iii) sem respostas; 
(iv) só para um grupo de trabalho.
Ao utiliza-lo para dinamizar uma discussão em grupo, deverão ser definidas regras de participação e com a comunicação mediada pelo professor ou líderes de grupo por exemplo.
Na discussão de um tema, permite a classificação de mensagens, inclusivamente pelos alunos. As mensagens podem incluir anexos em diferentes formatos (imagens, pdf, documento de texto, vídeo, áudio, zip, etc…), partilhando os ficheiros ao grupo.
Chats:
São locais de comunicação síncrona, permitem a troca de pequenas mensagens de texto. Local onde é possível realizar brainstormings, esclarecimento de dúvidas, etc… Estas sessões podem ser calendarizadas, podendo ser utilizados para discutir um tema ou tirar dúvidas.
Adequado para usar a distância, para comunicação em tempo real, deve ser utilizado em grupo, definido regras de participação e com a comunicação mediada pelo professor ou líderes de grupo por exemplo.

Testes:
O professor pode criar testes, em diferentes formatos de resposta: (i) verdadeiro ou falso; (ii) escolha múltipla; (iii) correspondência, entre outros. É também possível escolher respostas aleatoriamente, corrigi-las automaticamente e exportar os dados para uma folha de cálculo ou documento de texto.

Trabalhos:
Os trabalhos permitem ao professor comentar documentos enviados pelos alunos, criados off-line ou on-line. Permite também classificar os mesmos, sendo que as avaliações feitas pelo professor podem ser visíveis para o aluno e exportáveis pelo professor para uma folha de cálculo. Os ficheiros do aluno e comentários do aluno, apenas são visualizados pelo aluno interveniente no processo.

Wikis:
São ferramentas que dão aos alunos e professores a possibilidade de colaborar entre si, através da construção de hipertexto que representa o conhecimento construído socialmente pela comunidade de aprendizagem. O aluno assume a função de editor.
O documento é iniciado quando um aluno ou professor faz a primeira entrada na ferramenta alusivo a determinado tema. Os outros alunos têm a possibilidade de modificá-lo desenvolvendo as ideias do ponto de vista colocado.

Glossários:
Permitem aos participantes da disciplina criar dicionários, bases de dados documentais ou de ficheiros, galerias de imagens ou mesmo ligações que podem ser facilmente pesquisados. Cada entrada permite comentário e avaliação.

Lições:
Consiste num número de páginas ou diapositivos que podem ter questões intercaladas com algum tipo de classificação e que o prosseguimento do aluno pode estar dependente das suas respostas.

Actividades SCORM:
O Acrónimo SCORM significa Sharable Content Object Reference Model e está relacionado com um conjunto de directrizes técnicas que têm como objectivo permitir a partilha de objectos de aprendizagem baseados em tecnologias Web. Trata-se da padronização de um modelo que permite a reutilização, acessibilidade e interoperabilidade dos objectos de aprendizagem, objectos estes, frequentemente utilizados nas plataformas de e-learning. Com o módulo de actividades SCORM é possível importar para o MOODLE os objectos de aprendizagem neste formato, os quais podem ser combinados entre si para criar um linha progressiva na transmissão dos conteúdos, realizando um percurso de aprendizagem.

Inquéritos:
Esta ferramenta é constituída por um conjunto de instrumentos que permite de forma muito eficaz a avaliação da aprendizagem e a consulta da opinião dos alunos inscritos numa disciplina.

Referendos:
Os referendos podem ser utilizados para recolha de opiniões dos elementos da comunidade ou para inscrição numa determinada actividade, sendo as opções de escolha definidas pelo professor ou moderador.

Questionários:
Os questionários são uma ferramenta de inquéritos que podem ser realizados a participantes de diferentes disciplinas (a todos os participantes do MOODLE) ou só aos alunos de uma disciplina. Permite o anonimato e a exportação dos dados para um ficheiro de texto ou folha de cálculo.

Workshop:
Este módulo ou actividade permite aos alunos colaborarem na construção de possíveis soluções para um problema autêntico e avaliar em grupo as soluções apresentadas.

Diário:
Adequado para usar a distância, para comunicação em diferido. É utilizado para reflexão individual, estruturação de ideias. Privilegia a comunicação com alunos mais introvertidos.






[1] Open  Significa que tem direitos de autor, mas que os utilizadores podem copiar, utilizar e modificar o software, desde que aceitem proporcionar o código fonte aos outros, não modificar ou eliminar a licença original e os direitos de autor, e aplicar a mesma licença qualquer outro produto derivado. Conceito adaptado de  http://www.opensource.org/, consultada em Abril de 2009
[2] Consultar em: http://www.gnu.org/copyleft/gpl.html#SEC1

Referências Bibliográficas

Carvalho, A. A. (2007). Rentabilizar a Internet no Ensino Básico e Secundário: dos Recursos e Ferramentas Online ao LMS. Sísifo. Revista de Ciências da Educação. 03, pp (25-40). Consultado em Janeiro, 2009 em http://sisifo.fpce.ul.pt

XII Congresso Nacional dos CFAEs


Já está em marcha o XII Congresso Nacional dos Centros de Formação  de Associação de Escolas, cujo tema é "A Formação na melhoria da escola" decorre nos dias 13, 14 e 15 de março de 2014 na Casa das Histórias Paula Rego, em Cascais. 
Foi com muito carinho e respeito pelo trabalho que desenvolvem que em julho de 2013 aceitei este desafio. 

Faz a tua inscrição em

Para mais informações consulte o facebook

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Pirataria: Certo ou Errado?

Pirataria: Certo ou errado?
Vimos apresentar-lhes uma das nossas propostas de atividades, que poderá ser aplicada tanto na Semana da Internet Mais Segura, como noutro contexto.

Para esta atividade, preparámos diversos materiais, nomeadamente um guião para a atividade (com diversos cenários de utilização), apresentação (em vários formatos), perguntas para reflexão acerca do debate (com várias sugestões de aplicação) e grelhas de autoavaliação (para ambos os anos).

Propomos este tema, não apenas devido ao seu interesse, mas também por ser bastante flexível, podendo ser usado como uma ponte entre matéria relacionada com segurança na Internet e direitos de autor ou até de uma forma isolada.

É uma proposta do projeto "A pensar em TIC" e t
odos os materiais poderão ser descarregados em  http://nlstore.leya.com/asa/newsletters/tic/imagens/recursos_tic.zip




domingo, 2 de fevereiro de 2014

Seminário: Ensino Vocacional e Profissional, por onde começar?

A Biblioteca da Escola Secundária D. João II, a Associação Nacional de Professores de Informática e o Centro de Formação da Ordem de Santiago vão promover em conjunto uma iniciativa  sob a temática do ensino vocacional, no dia 7 de Fevereiro, no auditório da Biblioteca promotora deste evento.

O Ensino Vocacional no ensino básico, está em implementação desde o ano letivo 2012/2013, tendo sido alargada esta modalidade formativa para jovens, ao ensino secundário, no presente ano letivo.
A iniciativa do atual Ministério da Educação na criação desta modalidade formativa, tem motivado diversas análises de concordância, questionamentos e discordâncias, no panorama global do Sistema Educativo Português.

Pela sua recente criação e promessa de expansão nos próximos anos letivos do ensino vocacional, a iniciativa que agora se apresenta, visa colocar esta matéria em debate e esclarecimento, tendo-se reunido como intervenientes, atores diversos que para alem da apresentação dos  princípios e objetivos desta modalidade de ensino, se apresentarão experiências e testemunhos colhidos  durante esta fase inicial de 2 anos de  implementação do ensino vocacional. Nos palestrantes, integra-se a DRª Isabel Hormigo, Adjunta do Gabinete do Ministro da Educação e Ciência que fará a apresentação geral desta modalidade de cursos.

Data limite para inscrição: 5 de fevereiro de 2014.

As inscrições devem ser realizadas no formulário online: